Teve início nesta segunda-feira (07/11), o julgamento de Maurício Sampaio, Urbano Malta, Ademá Figueiredo, Djalma Gomes da Silva e Marcus Vinícius Pereira Xavier, a previsão é que todo o processo termine em três dias.
Está é a quinta vez, em que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) tenta julgar os cinco réus denunciados por participação no homicídio. Estão previstos o interrogatório de 4 réus e a oitiva de 4 testemunhas de defesa.
O crime aconteceu no dia 5 de julho de 2012, quando o jornalista foi morto na saía da rádio em que trabalhava e teria sido motivado pelas críticas recorrentes que ele fazia à diretoria do Atlético Clube Goianiense. Maurício Sampaio era vice-presidente do clube, à época.
Conforme as investigações, Maurício Sampaio foi o mandante do crime. Já o funcionário dele, Urbano de Carvalho Malta, teria auxiliado na contratação de outras pessoas para executar o crime.
O açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier é acusado de ter emprestado a moto e capacete para o cometimento do crime, além de guardar a arma. O PM Ademá Figueiredo é acusado de executar o jornalista a tiros. Já o policial, Djalma da Silva é acusado de tentar atrapalhar as investigações.
Tribunal do Júri
O Tribunal do Júri é composto por um juiz presidente e vinte e cinco jurados, dos quais sete serão sorteados para compor o conselho de sentença e que terão o encargo de afirmar ou negar a existência do fato criminoso atribuído a uma pessoa.
Assim, é o cidadão, sob juramento, quem decide sobre o crime. Essa decisão do jurado é de acordo com a sua consciência e não segundo a lei.
Dessa forma, o Tribunal do Júri significa um mecanismo do exercício da cidadania e demonstra a importância da democracia na sociedade. Isso porque o órgão permite ao cidadão ser julgado por seus semelhantes e, principalmente, por assegurar a participação popular direta nos julgamentos proferidos pelo Poder Judiciário.