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(Foto: Reprodução)

Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato de Daniella Perez, morre aos 53 anos

O ex-ator, Guilherme morreu de infarto, por volta das 22h desse domingo (6/11). Ele tinha 53 anos e cumpriu pena de prisão pelo assassinato da atriz Daniella Perez, filha da autora de novelas Glória Perez.

Na noite de 28 de dezembro de 1992, o corpo de Daniella foi encontrado num matagal na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, perfurado por cerca de 18 punhaladas realizadas com uma tesoura que feriram seus pulmões e o coração.

A polícia chegou até De Pádua por causa de uma testemunha que teria visto o seu carro, com a chapa adulterada, na cena do crime, pouco antes de o corpo da atriz ter sido deixado ali.

Cumprimento de pena e conversão

A Justiça concluiu que o ator e sua mulher armaram uma emboscada contra a vítima.

Ambos confessaram o crime, e foram presos imediatamente por homicídio duplamente qualificado. A pena determinada foi de 19 anos e 6 meses de cadeia.

Guilherme de Pádua foi condenado a 19 anos e 6 meses de prisão pela morte de Daniella Perez e após cumprir um terço da pena, ele ganhou liberdade em 14 de outubro de 1999.

Desdobramentos

Em 1995, enquanto estava preso, Pádua escreveu o livro “História que o Brasil desconhece”, editado pela Escriba Editora Multimídia de Artes Gráficas. Ele pretendia lançá-lo durante a Bienal do Livro do Rio daquele ano, mas uma liminar conseguida por Glória Perez suspendeu o lançamento, tendo sido oficiado à Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais para que fizesse a apreensão dos exemplares.

Glória Perez obteve então decisão judicial condenando Pádua e a editora a uma multa de 20 mil reais por cada dia em que a decisão não fosse cumprida, entre 20 de agosto de 1995 a 9 de abril de 1996. A venda do livro foi proibida porque, segundo a decisão judicial, diminuiria a imagem e a honra de Daniela.

Contudo, o livro foi distribuído aos jurados pelo advogado de Gloria Perez como uma maneira de provar as injúrias e difamações que Guilherme fazia contra a vítima.

A repercussão do crime e uma campanha iniciada pela mãe da atriz fizeram com que o homicídio qualificado passasse a ser considerado crime hediondo.

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